segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Renda-se ao poder do abraço


O abraço está na moda em Nova York, trata-se do Cuddle Party, que é uma espécie de terapia do abraço.
As pessoas tem medo de se tocar, mesmo no Brasil ainda há dificuldade de demonstração de afeto. Essa terapia não é um simples abraço, mas um amor fraternal, a possibilidade de abertura que permite sentir a dor e a alegria do outro como algo seu também.
O que existe são pessoas, eu e você, que correm risco, que enfrentam o medo de se relacionar, de se abrir, mesmo que seja para levar na cara, mas enfim, falta coragem de se abraçar verdadeiramente.
Somos seres capazes de acolher, de trazer pra junto do peito, de ter intimidade. A atitude de abrir os braços para alguém já é um início de abertura para a vida.
Para ter qualidade o abraço precisa ter contato afetivo consigo mesmo e com o outro. Um bom abraço envolve seu corpo todo, seu organismo, seu emocional, espiritual e mental.
Como é seu abraço? Apertado? Frouxo? Quente? Acolhedor? Tímido?
A forma como a pessoa abraça permite deduzir muito como a pessoa é na vida.
O abraço apertado é de quem agarra a vida, sem deixar escapar nada. É daquela pessoa que entra de cabeça em uma relação. É um pouco possessiva.
Se o seu abraço é frouxo te falta peito para chegar junto na vida, ir em busca do seu objeto de desejo, coragem para se entregar mais.
Aquele abraço quente é de uma pessoa ousada. Se você abraça assim é porque é destemido, aventureiro, mas não se apega as pessoas.
O acolhedor (o meu diga-se de passagem) é da pessoa com espírito de mãe. É o abraço que te protege. Essa pessoa cuida de todos esquecendo muitas vezes dela mesmo.
O tímido nem precisa dizer, tem medo de tudo. Normalmente é o que mais precisa do abraço devido a constante carência.
Agora chega de ler e corre dar um abraço bem gostoso naquela pessoa especial. Aquele abraço pra vocês.

Vai uma gelada aí?


Com esse calor que vem fazendo ultimamente virou regra sair do serviço e ir tomar uma cerveja no boteco mais próximo. Os universitários estão se encontrando mais em barzinho do quem em sala de aula. Mas qual é problema em dar uma refrescada com os amigos?
É que os adolescentes brasileiros começam a beber muito novos e de forma abusiva. Uma pesquisa elaborada pela Unifesp em parceria com a Senad concluiu que a idade de início de consumo de álcool começa cada vez mais cedo.
Apesar de ser proibido vender bebidas alcoólicas para menores de idade, há pouca fiscalização, e são raros os bares que pedem documento de identidade para jovens. A facilidade de comprar, o preço baixo e a grande tolerância social à bebida são fatores que contribuem para o início precoce do consumo de álcool.
O Brasil está entre os países em que vende a cerveja mais barata. Em nosso país, o álcool além de ser altamente tolerado, é até estimulado, é visto como algo obrigatório em determinadas situações.
O jovem que bebe fica exposto a doenças sexualmente transmissíveis, além da atenção ficar lenta e o risco de acidente de carro aumentar significativamente. Em São Paulo 25% dos motoristas mortos em acidente de carro em 2005 eram jovens de 18 a 25 anos. Destes, 53% tinham nível de álcool no sangue acima do permitido.
O consumo de cerveja entre os adolescentes surpreendentemente é de 52%. O vinho chega a 35%. Destilados somente 7% e bebidas ice 6%.
As mulheres são muito mais vulneráveis ao álcool do que os homens. Elas tem mais gordura e menos água no organismo, o que dificulta a metabolização da
substância. Além disso, há hormônios femininos que reagem mais rapidamente ao álcool e provocam o aparecimento de doenças mais cedo.
Dicas para reduzir os danos:
*Não beber álcool para matar a sede
*Entre uma dose e outra, beber água
*Prefira bebidas com baixa dosagem alcoólica
*Não encha o copo enquanto não esvaziá-lo. Dê goles pequenos
*Comer antes de beber é fundamental
*Nem pensar em beber se estiver grávida
*Não beber se for dirigir para não colocar nenhuma vida em risco
*Não beba para desestressar. Exercícios, bater papo e relaxamento são mais saudáveis.